segunda-feira, 29 de janeiro de 2018

CNE requalifica 216 votos e pode anunciar resultados da Eleição Intercalar de Nampula

Abdul Carimo, presidente da CNE
A Comissão Nacional de Eleições (CNE) requalificou um total de 216 votos da eleição intercalar do último dia 24 de Janeiro no município de Nampula, província do mesmo nome, na zona Norte de Moçambique.
Assim sendo, o candidato do Partido Felimo, Amisse Cololo, recuperou 57 votos, passando dos anteriores 31.980 para 32.037 votos.
Por seu turno, Paulo Vahanle, da Renamo, o maior partido da oposição, resgatou 93 votos, passando dos antigos 28.930 votos para 29.023 votos.
Já o candidato do Movimento Democrático de Moçambique (MDM), Carlos Saíde, recuperou 18 votos, totalizando, deste modo, 7.271 votos.
Mário Albino, da Acção do Movimento Unido para a Salvação Integral (AMUSI), resgatou 35 votos, passando, actualmente, a somar 3.071 votos e, por fim, a candidata do PAHUMO, Filomena Mutoropa, obteve 13 votos, totalizando 573 votos.
Segundo dados disponibilizados pela CNE, do anterior total de votos em branco (786), com a requalificação dos 71 votos a soma perfaz 857.
Neste âmbito, com os actuais resultados da eleição intercalar de Nampula, que chegaram na sede da CNE, em Maputo, na madrugada de ontem, fica definitivamente aprovada a realização da segunda volta.
Os editais apontam que, dos 296.590 eleitores registados naquela autarquia, apenas 73.852 votos caíram nas urnas, o que corresponde a uma participação de apenas 24,9 por cento.
De referir que após o processo de requalificação, dever-se-á aguardar o anúncio oficial dos resultados, a ser proferido pelo presidente da CNE, Abdul Carimo.

Fonte: Diário de Moçambique

quinta-feira, 18 de janeiro de 2018

COMUNICADO: Eleições intercalares em Nampula: Repúdio do apoio de jornalistas ao candidato da Frelimo

Em artigo com o título “Intercalar em Nampula: A campanha caminha a passos largo para o fim”[1], o jornal Notícias escreve que “O aspirante a presidente do município de Nampula pela Frelimo, Amisse Cololo, esteve ao longo do dia de ontem em contactos com diferentes grupos profissionais na tentativa de conquistar o voto na eleição intercalar de quarta-feira, tendo estado com médicos, empresários e jornalistas que, no entanto, garantiram apoiar a sua candidatura.” 
De acordo com este parágrafo, há jornalistas em Nampula que assumem o apoio ao candidato da Frelimo nas intercalares de Nampula.
O MISA entende que jornalistas não podem, pelo seu papel nestes processos, apoiar qualquer que seja a candidatura ou partido político.
O MISA-Moçambique entende que os jornalistas têm o direito de emitir as suas posições individuais sobre o processo, sendo eles actores políticos. No entanto, não podem permitir que as suas posições vinculem instituições dos media, a exemplo de órgãos de comunicação social, organizações socio-profissionais ou grupos de jornalistas.