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Mulher é um ser fantástico. Todo homem gosta de uma bela mulher. Cada um com as suas preferências, certamente. Eu gosto de altas, mas há quem gosta de baixinhas. Alguns homens têm preferência por mulheres magras e outros o oposto, gordas. O homem vive reclamando da mulher, mas não consegue viver sem ela. A mulher foi feita para ser amada, mimada, acarinhada, elogiada, enfim, ela é a parte que complementa a vida do homem.
Sempre desejei ter uma namorada. Que me amasse, partilhasse os bons momentos comigo, que me compreendesse, que trocasse alguns mimos comigo e depois tudo terminasse em beijos e abraços, tal como nos romances, filmes e novelas. Aí, como desejo ter uma parceira, formar um belo casal como o Jack e Rose do filme Titanic, Renato e Cristiane Cardoso do programa The Love School, Mwando e Sarnau de Balada do Amor ao Vento retratada pela Paulina Chiziane.
Acho-me lindo, empenhado, inteligente, mas namorada que é bom, não tenho. Sempre fui matrecado pelas mulheres. Bem matrecado. Desprezado, traído e abandonado. Falando nisso, permitem-me vos contar como conheci uma linda jovem que marcou a minha vida, positivamente ou não, não sei. Vocês tirarão as conclusões.
Um dia decidi visitar uma amiga que vive no bairro da Sommerschield. Vesti-me elegantemente, camisete Polo, calças Jeans, relógio Gucci e sapatilhas Nike. Levei os headphone e conectei no meu potente celular BlackBerry, e lá fui eu escutando uma bela música romântica, para quem conhece, eu me deliciava da música “Aguenta Coração” do cantor brasileiro José Augusto. A intenção era mesmo de impressionar as mulheres e, quiçá, conseguir uma namorada naquele dia.
Caminhei sereno em direcção ao meu destino. Bem em meio a cidade, vi uma linda jovem. Aí, que mulher. Bonita, de lábios finos, olhos azuis, pele clara, alta e bem do jeito de que gosto. Tinha uma daquelas belezas da modelo Gisele Bündchen. Olhei para ela atentamente e logo me apaixonei. O meu coração bateu em descompasso, se o dela assim também procedeu, não sei. Alguma coisa me dizia que ela era a mulher da minha vida.
Ela estava bem em frente a uma loja de venda de roupas femininas. Entreolhamo-nos emudecidos. Confesso que não consegui tirar o olhar da perna da jovem que se podia ver a partir da racha do seu vestido. Que perna! Pausei a música que ouvia, e enfeitiçado retirei os headphones das orelhas. Fiquei hipnotizado, fora de mim. Procurei puxar um papo com ela. – Oi, tudo bem. – perguntei babando.
– Como te chamas?
– Trabalhas aí na loja?
Mudei de língua, pois acreditei que ela não compreendesse o português.
– Hello, how are you?
– Salut, ça va?
Ela nem sequer moveu os lindos lábios.
De repente saiu uma jovem da loja onde eu estava posicionada e gritou bem alto.
– Tu aí, o que fazes aqui? Não sabes que isto é não é gente. É manequim. BO – NE – CA. – realçou a jovem.
Desfazendo-me da alucinação, abanei bruscamente a cabeça. Esfreguei os olhos com a mão, reparei atentamente para a manequim e gritei em desespero. – Sim, é mesmo boneca!
Saí chorando.
MUSSA CHALEQUE
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