Sede da UNESCO |
Os Estados Unidos da América anunciaram nesta quinta-feira (10.12) a sua retirada da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) justificando a decisão com o que consideram preconceito anti-israelita. Segundo o departamento de Estado norte-americano, a decisão terá efeitos a partir de 31 de Dezembro. Paralelamente, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, anunciou que o país se prepara para abandonar a organização a UNESCO qualificando a decisão dos EUA como “corajosa”.
Em causa está o facto de, em Julho passado, a UNESCO ter incluído a cidade velha de Hebron, Cisjordânia, na lista de património mundial e, simultaneamente, na lista do património em risco – decisão contestada por Israel que contou com a oposição dos Estados Unidos. A possibilidade de o próximo director da UNESCO ser um árabe terá motivado ainda mais a retirada dos dois aliados.
Contudo, segundo o Departamento de Estado, a administração norte-americana continuará atenta a dossiers relevantes geridos pela organização, nomeadamente: a protecção do património mundial, a defesa da liberdade de imprensa e o fomento das ciências e da educação.
Em resposta, a directora-geral da UNESCO, Irina Bokova, lamentou a retirada dos Estados Unidos da entidade.
Fonte: ntatenda.com
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