quarta-feira, 1 de novembro de 2017

Governo de Moçambique compra viaturas de luxos em tempos de crise

Capa do Jornal Canal de Moçambique, Edição de 01.11.2017
Governo de Moçambique anunciou, através do jornal notícias, a aquisição de 45 viaturas de luxos,
facto que foi amplamente criticado pela imprensa nacional.  Os preços das viaturas requeridas pelo executivo variam de 1.350.000,00 a pouco mais 11 milhões de meticais por unidade. Constam dos lotes viaturas como Mercedes-Benz modelo S400; Toyota Land Cruiser 200, VX, Station; Ford, modelo Ranger 3.2, Ford, modelo Wildtrak 3.2, cabine dupla e Hyundai, modelo Accent 1.6cc,

Estas aquisições acontecem num momento em que o país atravessa por uma crise financeira, tendo o novo governador do Banco de Moçambique, Rogério Zandamela, afirmado que “sem doadores problemas de 2016 continuarão em 2018”.

Na sua edição de 31 de Outubro, o jornal O País Online avança que: 
“A compra de 45 viaturas representa um custo de 118.096.251,14MT aos cofres do Estado é feita num ano em que o Governo assumiu a racionalização da despesa pública e priorização de afectação de recursos para sectores económicos e sociais.
Mas a realidade mostra o contrário. Por exemplo, no Orçamento deste ano o governo prevê gastar 132 milhões de meticais com a compra de autocarros de transporte público, praticamente o mesmo valor das viaturas que vão servir apenas 45 dirigentes”.

Os internautas manifestaram igualmente descontentamento e duras críticas face às aquisições que o Governo pretende levar a cabo, visto que num passado recente, isto no mês de Junho o executivo adquiriu 18 viaturas de marca Mercedes-Benz avaliadas em 228 milhões de meticais para os membros da Comissão Permanente da Assembleia da República, decisão que foi igualmente duramente contestada em diversos fóruns.  

Numa reportagem exibida pela STV (veja AQUI), o economista António Francisco referiu que “o governo está a gozar com o povo”.

A jornalista Mirna Chitsungo reagiu nos seguintes termos, no facebook: 

Reagindo em relação à decisão do governo, o economista Roberto Júlio Tibana escreveu:



O activista social, Tomás Queface, reagindo no twitter, escreveu:




O jornalista Rafael reagiu de forma no mínimo curiosa, no facebook: 

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