terça-feira, 28 de fevereiro de 2017

Dia Mundial de Zero Discriminação

Todas as pessoas sofrem algum tipo de discriminação durante suas vidas. E no entanto, o princípio de não discriminação é um direito humano. Além disso, países e indivíduos têm obrigação legal de não discriminar. Este ano, no dia 1º de março, Dia Mundial de Zero Discriminação, a ONUSIDA convida todas as pessoas a fazer barulho pela #ZeroDiscriminação, para dar voz e ajudar a prevenir que a discriminação se coloque como um obstáculo em nosso caminho para o alcance de nossas ambições, objectivos e sonhos.

A discriminação tem muitas formas, desde a discriminação racial ou religiosa até aquela relacionada à orientação sexual ou identidade de género, passando pelo bullying na escola ou no trabalho e tantas outras. Em apenas três de cada 10 países no mundo, há igual número de meninas e meninos frequentando o ensino médio. Pessoas com deficiência têm quase três vezes mais probabilidade de terem serviços de saúde negados a elas do que outras pessoas.

“Todas as pessoas têm o direito de serem tratadas com respeito, de viverem sem discriminação, coação e abuso”, disse Michel Sidibé, Director Executivo do UNAIDS. “A discriminação não prejudica só indivíduos, prejudica todos nós, ao passo que acolher e abraçar a diversidade em todas as suas formas beneficia a todos nós.”

sábado, 18 de fevereiro de 2017

Moçambique Já Conta com Um Programa Feito de Surdos para Surdos

Foto: TV Surdo
TV Surdo é uma plataforma de televisão online voltada a produção e difusão de conteúdos noticiosos com foco para surdos. Fundada em 2008 e oficialmente registada em 2016 com a denominação Associação TV Surdo Moçambique, é composta por 10 membros, todos surdos, dos quais 7 trabalham a tempo inteiro na TV e os restantes 3 são colaboradores não executivos.

Em Moçambique, como em muitos outros países, as Pessoas Com Deficiência, (PCD) são constantemente descriminadas, muitas vezes lhes são vedadas a participação em muitas acções da sociedade, essas acções de exclusão são mais visíveis nas zonas rurais, onde os surdos estão inseridos em maior número.
As acções de exclusão estão associadas ao crescente número de surdos desempregados, sem educação e principalmente sem informação.
A informação, tida como um mecanismo capaz de mudar mentes, elevar o nível de participação de qualquer cidadão é "negada" a comunidade surda moçambicana, pelo simples facto de nenhum canal de comunicação nacional prover informação com recurso a língua de sinais, com excepção da Televisão de Moçambique - TVM, que, pelo menos, passa informação com língua de sinais, no jornal da tarde.

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017

14 de Fevereiro Foi de Muito Azar P’ra Ela

Foto: Google
Havia muito tempo que a Rossana não me ligava, nem mesmo para saudar. A última vez que ela entrou em contacto comigo foi quando inventou uma estranha estória de que sua carta de condução tinha sido apreendida e necessitava de 5 mil meticais para que a tivesse de volta. Cego que eu era naquele tempo, diga-se, matreco, dei-lhe o valor e a moça prometeu-me devolver logo que fosse possível. Não preciso mais dizer o que aconteceu.
Para o meu espanto, ontem, 14 de Fevereiro, a jovem voltou a contactar-me. Por volta das 17 horas, recebi uma notificação no meu celular. Quando olhei para o cell, vi uma mensagem não lida e curioso, pus-me a espreitar o conteúdo.
- Oi baby, tudo bem! - Lia-se na mensagem.
Fiquei curioso, pois não tinha aquele número registado no cell. Decidi dar, por isso, uma olhada no perfil para ver se reconhecia a pessoa que me enviara a mensagem. Senti-me como se estivesse diante de um espelho, pois doutro lado via a minha própria imagem.
Tentei adivinhar de quem se tratava aquele número. 
- Estranho, alguém está usando a minha foto em seu perfil. - Balbuciei, procurando alguma explicação para o que eu via. Cada vez mais ficava confuso quando olhava para aquela foto na qual eu aparecia de terno e gravata, num ambiente executivo e profissional. Modesta à parte, eu estava elegante naquele retrato, o que me tem caracterizado, sem exagero.
Decidi ligar para o número. Doutro lado da linha, uma voz meiga atendeu-me afavelmente. Reconheci num só instante aquela angelical voz que repentinamente me trouxe recordações de um amor nunca correspondido. O meu coração bateu forte, tive alucinações - contemplei com visão turva: anjo, flecha, coração... 

sábado, 11 de fevereiro de 2017

Governo Promove a Produção de "Tseke" e o Assunto Viraliza Nas Redes Sociais.

Na terça-feira (07 de Fevereiro), o Conselho de Ministros de Moçambique analisou a proposta de produção do amaranthus, nome científico de uma planta comestível, amplamente conhecida como "Tseke", na região sul do país. Segundo o executivo, trata-se de uma planta que apresenta alto teor nutricional e de fácil cultivo. "Tseke" que era até tão pouco tempo um vegetal praticamente ignorado, popularizou-se após a declaração feita pelo vice-ministro da saúde, Mouzinho Saíde, na qualidade de porta-voz do governo, ao afirmar que, já foram produzidas sementes em quantidade para a comercialização.
"Tseke", uma planta que germina de forma espontânea, de folhas pequenas, leves e verdes, hoje constitui alternativa do executivo para se fazer face ao actual momento delicado que o país atravessa. Mas por quê amaranthus, ou melhor "tseke"? Há quem alega não fazer sentido a declaração do governo segundo a qual já existem sementes em quantidades para comercialização, pois a planta germina em qualquer terreno, incluindo em lugares e não precisa por isso de alguma intervenção especial para o efeito.

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2017

Importação de Combustíveis Líquidos: Quadro Institucional, Processos, Riscos, Perspectivas

A garantia da importação de combustíveis em quantidade suficiente e qualidade desejável, assim como a preços competitivos constitui um factor de importância estratégica para a vida económica e social do país. Contudo, há evidências de que a importação de combustíveis é susceptível a práticas de corrupção e de má gestão em momentos-chave do ciclo de importação que produzem custos adicionais à economia já fragilizada.

O Centro de Integridade Pública (CIP) realizou estudo que faz diagnóstico da gestão da importação de combustíveis líquidos em Moçambique, no contexto actual da crise económica, política, financeira e de reputação que o país enfrenta. Veja AQUI o relatório na íntegra.