Foto: Mussa Chaleque/F&Q |
Hoje, mesmo depois da construção destas pontes, a não utilização destas infra-estruturas pelos pões continua sendo um problema sem uma aparente solução e a par deste dilema, emerge um outro que vai já conquistando terreno, refiro-me concretamente à venda de produtos, peças de roupa e os assaltos que se tem verificado sobre as pontes. A ponte situada no bairro de Benfica, por exemplo, constitui um perigo durante às noites, uma vez que alguns jovens usam esta infra-estrutura para protagonizarem assaltos aos usuários.
Quem usa essa ponte, decerto que conhece a realidade a que me refiro. Eu pessoalmente já pude testemunhar essa realidade, jovens lançando insultos e protagonizando ameaças de assalto a quem por lá se fazia passar. Tal facto testemunhei no bairro do Benfica mas acredito que igualmente sucede nas outras pontes de que fiz outrora menção. Julgo haver uma necessidade se consciencializar os citadinos acerca de como se pode fazer um uso correcto de pontes. As pontes não são lugares para de venda de mercadorias, muito menos um lugar onde se protagonizam assaltos.
As pontes foram erguidas para beneficiarem os citadinos, facilitando e garantindo-lhes maior segurança na travessia da estrada. Por esse motivo, penso não fazer muito sentido a presença de autoridades como os polícias trânsitos, coagindo aos peões para o uso destas infra-estruturas quando, logicamente, os peões deveriam saber que é da sua obrigação preservarem as suas vidas.
Enquanto não houver uma consciencialização e forte educação cívica em relação à proeminência do uso das pontes, continuaremos acompanhando os tristes casos de atropelamento em lugares onde existem estas infra-estruturas e se podia, muito bem, evitar tais tragédias, sem deixar de lado os desmandos como, por exemplo, a venda de produtos a que temos vindo assistir nos últimos tempos sobre as pontes. Aí questiono, onde está a nossa polícia municipal para regularizar esta situação? Cuidemos das nossas infra-estruturas!
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