Foto: Google |
Celebrar as conquistas das pessoas com albinismo é outro objectivo desta data. Ainda se registam, infelizmente, no país casos de matança de pessoas com falta de pigmentação de pele alegadamente porque partes do corpo destes dão sorte ou riqueza, servem de amuleto ou para produção de medicamentos usados para fins supersticiosos.
Neste dia (13 de Junho) em que se celebra em todo o mundo o Dia Mundial de Consciencialização do Albinismo, é oportuno reflectir sobre a situação dos albinos em Moçambique e noutros países do mundo, onde os indivíduos com esta deficiência são perseguidos, mutilados e em casos extremos assassinados. De 2006 a Maio de 2015, foram registados 374 ataques contra albino em África, dos quais 146 terminaram com a morte da vítima e 228 ataques incluíram sequestros, mutilações e outras agrassões físicas. Estes ataques ocorreram em 25 países diferentes. Vide o mapa.
A Tanzânia tornou-se, nos últimos tempos, o país que mais se tem registado casos de perseguição e matanças de pessoas portadoras de albinismos. Importa referir, no entanto, que países como o Malawi têm dado passos significantes, no que diz respeito à protecção dos albinos, proibindo aos curandeiros tradicionais, feiticeiros, fabricantes, magos e adivinhos de exercerem as actividades no país, o que se revela encorajador na luta em prol da protecção dos indivíduos portadores de albinismo.
Contrariamente, penso que pouco se tem feito em Moçambique de forma a se paralisar as actividades dos ditos curandeiros tradicionais, que supostamente estão envolvidos na perseguição dos albinos. Multiplicam-se por todos as províncias panfletos, cartazes dando conta de existência de indivíduos que têm solução para tudo quanto é dificuldade. Não serão estes mesmos “médicos tradicionais que estão sendo proibidos de exercerem as suas actividades no vizinho Malawi? Qual é o papel da Associação dos Médicos Tradicionais de Moçambique (AMETRAMO) na fiscalização das actividades dos seus associados? O que a AMETRAMO diz correlação ao uso de orgãos humanos no exercício dos “cultos tradicionais”? O que o nosso governo tem feito em dias como o de hoje, em que se celebra a nível global o dia de consciencialização do albinismo? Estas são algumas das perguntas que continuam sem resposta no país, não obstante os casos de matanças que pessoas portadoras de albinismo veiculados na pelos media.
Afinal o que é albinismo? O albinismo é um distúrbio congénito, hereditário, caracterizado pela ausência completa ou imparcial de pigmentação na pele, cabelo e olhos, devido à ausência de enzima envolvida na produção de melanina. O termo mais comum usado para um organismo afectado por albinismo é “albino”.
Neste dia (13 de Junho) em que se celebra em todo o mundo o Dia Mundial de Consciencialização do Albinismo, é oportuno reflectir sobre a situação dos albinos em Moçambique e noutros países do mundo, onde os indivíduos com esta deficiência são perseguidos, mutilados e em casos extremos assassinados. De 2006 a Maio de 2015, foram registados 374 ataques contra albino em África, dos quais 146 terminaram com a morte da vítima e 228 ataques incluíram sequestros, mutilações e outras agrassões físicas. Estes ataques ocorreram em 25 países diferentes. Vide o mapa.
A Tanzânia tornou-se, nos últimos tempos, o país que mais se tem registado casos de perseguição e matanças de pessoas portadoras de albinismos. Importa referir, no entanto, que países como o Malawi têm dado passos significantes, no que diz respeito à protecção dos albinos, proibindo aos curandeiros tradicionais, feiticeiros, fabricantes, magos e adivinhos de exercerem as actividades no país, o que se revela encorajador na luta em prol da protecção dos indivíduos portadores de albinismo.
Contrariamente, penso que pouco se tem feito em Moçambique de forma a se paralisar as actividades dos ditos curandeiros tradicionais, que supostamente estão envolvidos na perseguição dos albinos. Multiplicam-se por todos as províncias panfletos, cartazes dando conta de existência de indivíduos que têm solução para tudo quanto é dificuldade. Não serão estes mesmos “médicos tradicionais que estão sendo proibidos de exercerem as suas actividades no vizinho Malawi? Qual é o papel da Associação dos Médicos Tradicionais de Moçambique (AMETRAMO) na fiscalização das actividades dos seus associados? O que a AMETRAMO diz correlação ao uso de orgãos humanos no exercício dos “cultos tradicionais”? O que o nosso governo tem feito em dias como o de hoje, em que se celebra a nível global o dia de consciencialização do albinismo? Estas são algumas das perguntas que continuam sem resposta no país, não obstante os casos de matanças que pessoas portadoras de albinismo veiculados na pelos media.
Afinal o que é albinismo? O albinismo é um distúrbio congénito, hereditário, caracterizado pela ausência completa ou imparcial de pigmentação na pele, cabelo e olhos, devido à ausência de enzima envolvida na produção de melanina. O termo mais comum usado para um organismo afectado por albinismo é “albino”.
Sem comentários:
Enviar um comentário