Foto: Mussa Chaleque/F&Q |
Celebrou-se ontem (01 de Dezembro) o Dia Mundial da Luta Contra o Sida sob o lema: "Por amor a vida, Eu protejo-me do HIV/SIDA".
Na sua intervenção, o Presidente da República referiu que o Dia Mundial da Luta Contra o Sida deve constituir uma oportunidade para alertar as populações para a necessidade de prevenção e de precaução contra o vírus do SIDA, assim como despertar as pessoas sobre a necessidade de se unirem contra o HIV/SIDA e demonstrar a sua preocupação e solidariedade para com os infectados com o vírus.
Nyusi apelou o melhoramento o processo de comunicação através da moçambicanização das mensagens, isto é, a utilização das línguas nacionais, envolvimento dos líderes comunitários e religiosos, bem como o aproveitamento das práticas sócio-culturais favoráveis a comportamentos saudáveis.
"O DIA 1 de Dezembro é um momento para juntos fazermos uma análise sobre a situação actual do HIV/SIDA em Moçambique e sobre os desafios que temos pela frente para alcançarmos uma geração livre do HIV/SIDA", disse Nyusi.
Por sua vez, a Ministra da Saúde, Nazira Abdula, reconheceu o esforço que tem vindo a ser desenvolvido pelo Presidente da República quanto aos desafios de prevenção, tratamento, mitigação dos efeitos do HIV/SIDA no nosso país.
Em representação do Governo da Cidade de Maputo, Yolanda Cintura referiu que o lema do presente ano demonstra que "a luta contra o HIV/SIDA antes que seja uma luta institucional, colectiva é uma questão de atitude individual, no que concerne à mudança de comportamento para o gozo de uma vida positiva".
César Mufaniquisse, representante da Sociedade Civil, reconheceu o esforço envidado por parte do governo e dos parceiros de cooperação em relação ao acesso aos anti-retrovirais prevalecendo, no entanto, segundo constata a sociedade civil, o desafio de se assegurar a retenção dos pacientes ao tratamento.
Foto: Mussa Chaleque/F&Q |
O pavilhão da Estrela Vermelha acolheu as cerimónias centrais alusivas ao Dia Mundial da Luta Contra o Sida, evento que contou com a presença do Chefe do Estado, a governadora da Cidade de Maputo – Yolanda Cintura, o presidente do Conselho Municipal da Cidade de Maputo – David Simango, praticantes de medicina tradicional, representantes das Nações Unidas, membros do corpo diplomático, agências de cooperação internacional, entre outras individualidades.
De referir que, em Moçambique, cerca de um milhão e quinhentas mil pessoas vivem com o vírus do HIV.
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